O significado literal de Embedded Finance (significa finanças embutidas em português) é “Fintechzação” dos Hospitais e Clínicas.
Portanto, os serviços e as tecnologias, que se aplicam neste conceito de Embedded Finance, objetivam a distribuição de soluções financeiras às instituições de saúde, que por natureza até poucos anos atrás não possuem necessariamente atuação como um “bancos”.
Sendo assim, o Embedded Finance está relacionado a uma transformação financeira na relação instituição de saúde com seu paciente, porém ela não é causa, mas sim uma consequência de um novo normal, de uma mudança no comportamento de compra dos pacientes que buscam serviços de saúde.
É como vem demonstrando vários estudos mercadológicos recentemente publicados, que a prestação de serviços saúde precisa ser agora apoiadas por uma infraestrutura de rede confiável, robusta, sustentável e segura, 24 horas por dia, 7 dias por semana; ou seja, ter uma conectividade sólida e segura de acordo com as novas necessidades, entre estas encontramos:
Os hospitais e clínicas geralmente usam vários sistemas diferentes para gerenciar seus processos, incluindo registros médicos eletrônicos, sistemas de faturamento e gerenciamento de estoque, entre outros. Integrar esses softwares pode ser um grande desafio, especialmente se eles foram desenvolvidos por diferentes fornecedores e com tecnologias distintas.
2. Segurança da informação
A segurança da informação é crítica em qualquer setor, mas é especialmente importante na área da saúde, onde os dados são altamente confidenciais e sensíveis. Hospitais e clínicas precisam garantir que as informações do paciente estejam protegidas contra o acesso não autorizado, perdas ou roubo.
3. Altos custos.
A implementação de tecnologia de informação em hospitais pode ser cara, tanto em termos de compra de hardware e software quanto em termos de treinamento de pessoal. Os hospitais e clínicas também precisam estar preparados para lidar com custos contínuos de manutenção e atualização.
4. Adoção pelos usuários.
Não adianta ter o melhor sistema do mundo se os usuários não o adotarem no dia a dia. Os hospitais precisam garantir que os médicos, enfermeiros e outros funcionários estejam treinados e confortáveis em usar as ferramentas de TI, caso contrário, a tecnologia não será eficaz.
No entreposto deste mesmo entendimento, temos ainda no negócio Hospital ou Clínica, com a publicação do estudo realizado pelas startups: Doctoralia, TuoTempo e Feegow, com apoio, Memed, Neomed, Rdicom, e-Saúde e IQVIA, que envolveu entrevistas com 935 profissionais, que atuam em centros de saúde de todas as regiões do Brasil, realizado nos segundo semestre de 2022, com título: “3ª edição do Panorama das Clínicas e Hospitais”, afirma, entre outras informações, quais são as prioridades e os objetivos para 2023, dos gestores da saúde, são:
Fica claro portanto, que para gestores das instituições de saúde, a preocupação não está na cirurgia robótica, inteligência artificial, IOhT, metaverso ou open health, tão ovacionados pelos mentores e investidores das startups, mas em concreto, o maior desejo dos executivos está em “Adquirir Novos pacientes” (nosso grifo), ou seja, somente em sexto lugar está “Expandir os Equipamentos e Serviços/Procedimentos Oferecidos”, como item de prioridades para 2023.
Na mesma análise da pesquisa, está em sétimo “Aumentar o Ticket médio de Serviços/Procedimentos Oferecidos”, atrás portanto, dos itens: “Melhorar Gestão Financeira”, “Automatização de Processos, Fidelização é Reter o Paciente” (nosso grifo) e a “Redução do No-Show”.
Tendo isto apontado, voltamos a destacar que Embedded Finance ou Fintechzação não é mudança, é consequência desta mudança, que vem sendo promovido por várias empresas não financeiras - perfeitamente podemos incluir Hospitais e Clínicas -, que decidem se fintechzar passando a oferecer serviços bancários próprios, como marketplace banking e cartão de crédito, por exemplo.
Ao fazer isso, Hospitais e Clínicas abrem as portas para a obtenção de uma receita que vai além dos produtos e serviços que ela já costuma oferecer como core business.
Outro ponto a destacar-se na fintechzação está na grande vantagem de conhecer bem o seu paciente além do prontuário de saúde. A tecnologia financeira nasce da estruturação de dados para conhecer os hábitos de consumo. Isso significa que Hospitais e Clínicas entenderão aquilo que seus clientes desejam e quais “dores” precisam ser atendidas no que diz respeito às questões financeiras.
Esses fatores geram diversas novas possibilidades, pois a instituição de saúde consegue oferecer produtos e serviços que atuam diretamente nas necessidades de seu paciente. Como consequência, ela não apenas atrai pacientes, como também consegue retê-los e até mesmo aumentar o ticket médio, perfazendo os maiores desejos dos executivos apontados na pesquisa.
Portanto, a proposta de inovação está em uma proposta e postura comercial mais completa dos Hospitais e Clínicas aos seus pacientes, com a finalidade não apenas em uma medicina curativa ou medicar em uma saúde preventiva, está também, na geração de valor em uma melhor experiência para os pacientes, que passarão a se identificar mais com as marcas e contar com as mesmas na busca por soluções no segmento financeiro.
A McKinsey Consulting, explica em artigo -https://www.mckinsey.com/industries/financial-services/our-insights/embedded-finance-who-will-lead-the-next-payments-revolution -, que embora redes de varejo, companhias aéreas e outros setores tenham implantado cartões de crédito de marca própria por décadas, “o que torna a próxima geração de finanças incorporadas tão poderosa é a integração de produtos financeiros em interfaces digitais com as quais os usuários interagem diariamente”. Por sua vez, “a aquisição de serviços financeiros torna-se uma extensão natural de uma experiência não financeira”. Leve isso para a saúde e veremos uma grande mudança na forma como os pacientes pagam suas contas médicas nos próximos anos.
Na Soul Healthcare Bank, como outras fintechs, oferecemos: emissão de cartão de crédito modelo dos Cartões White Label - Empresa ou Cartão Private Label – Pessoal, gestão de Arranjo de Pagamento Fechado e Gateway de Pagamento Aberto, carteira digitais, contas digitais (espelhadas Banco IUGU), entre outras tantas opções, como plataforma proprietária de telessaúde, para que a experiência de compra do paciente fique mais fluida.
Um detalhe nos diferencia, o entendimento que é mais fácil do que nunca criar um banco digital ou embedder nas soluções financeiras no negócio do Hospital e Clínica. Porém, se o executivo tentar fazer isso com a estrutura que possui dentro de casa, a dificuldade será muito grande.
Ter o suporte da Soul Healthcare Bank, que sabe o caminho das pedras e têm vários cases de Hospitais e Clínicas nas costas, fará toda a diferença para conseguir alavancar a sua operação de fintechzação, ou melhor, de sua mudança institucional.