Sobre a Tecnologia na Saúde 5.0, podemos encontrar inúmeras teses diferentes, sobre: Big data, Dispositivos Médicos, e-Saúde, Impressão 3D, PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente), A.I. for Health (Inteligência Artificial), Telessaúde e RV (Realidade virtual) e RA (Realidade Aumentada) e /ou Diagnóstico “in vitro”.
Mas numa ÚNICA hipótese, para todas estas tecnologias projetam para o futuro, os ambientes hospitalares serão exclusivos para grandes cirurgias, terapias intensivas, gerenciamento de traumas graves e de outras condições agudas. Outros tratamentos médicos, procedimentos menores, serviços ambulatoriais e de diagnóstico seriam oferecidos apenas em centros ambulatoriais.
Portanto, encontramos healthtechs em caminhos diversos, porém em uma mesma direção, que está além dos sistemas integrados que fornecem informações – com o intuito de melhorar os processos e as tomadas de decisões – que a Saúde 4.0 propõe, mas na integração e na conexão de sistemas de gestão e dispositivos portáteis com os prontuários eletrônicos dos Hospital ou Clínica, possibilitando verificação do histórico de saúde do paciente e definir seu diagnóstico em muito menos tempo, antecipando o tratamento e prevenindo o possível surgimento de doenças.
Com todos esses benefícios da Saúde 5.0, é possível também considerar um perfil de paciente mais questionador, autônomo e muito mais exigente, que cria e transforma a própria pratica da medicina, ou melhor, surge os princípios do que mercado está definindo como a MEDICINA PRECISÃO.
Com a MEDICINA PRECISÃO podemos chegar, otimizar ainda mais o futuro dos ambientes hospitalares, a um nível de destruição criativa que nos permita imaginar uma medicina sem hospital como entendemos hoje.
Repetimos, pelo menos em um horizonte previsível, salas de emergência, cirurgia e UTI continuarão existindo, mas quanto às outras atividades hospitalares, acreditamos que não!
Bem, já existe experiência nesse sentido.
O Mercy Virtual Care Center nos EUA é um hospital virtual. Tem médicos e enfermeiras, mas não tem leitos. Os pacientes não ficam internados e o uso massivo de IA ajuda a monitorar cada paciente em suas casas e alertar os médicos quanto às variações de seus sinais vitais.
Vale a pena dar uma olhada no artigo “A hospital without patients” (https://www.politico.com/agenda/story/2017/11/08/virtual-hospital-mercy-st-louis-000573/) e talvez tenhamos um vislumbre de um dos cenários de possíveis hospitais do futuro.
Na prática, um modelo intermediário, chamado Hospital at Home (HaH), com parte do atendimento hospitalar efetuado em casa, já está bem posicionado em países como Reino Unido, Israel, Canadá, EUA e Austrália e está sendo impulsionado em outros países pela pandemia do Covid-19.
Parece um cenário futurista, que muitos imaginam só acontecerá em décadas. Mas o futuro está logo ali. As práticas médicas, as profissões e o ecossistema de saúde como um todo estão em transformação em direção da MEDICINA PRECISÃO.
Apesar de inovadora, a jornada da MEDICINA PRECISÃO não será fácil, como não foi fácil surgimento do mercado de streaming, pois ela a MEDICINA PRECISÃO, necessita da estruturação de dados dos prontuários de saúde dos pacientes, em um universo, onde cada Hospital ou Clínica em nosso país, possui protocolos ímpares de atendimento, criando verdadeiros “feudos”, onde todos os dados disponíveis não se conversam.
Neste cenário que está há justificava que muitas iniciativas de estruturação de dados "caíram por terra”. Por quê? Aplicavam suas concepções básicas, na luta inglória, de estruturar dados no atendimento terciário e na medicina curativa, com origens diferentes e diversas.
Soul Healthcare Bank, consciente desta situação, parte pelo princípio que estrutura de dados devem começar no atendimento primária da saúde em uma prática medicina preventiva, com o foco no Crédito Saúde, no interesse da Empresas Empregadoras na saúde preventiva de seus colaboradores e do outro lado Hospital e Clínicas em aumentar seu faturamento
A diferença da nossa startup, portanto, está em sua visão inovadora sobre a mesma realidade onde grandes corporações atuam, ou melhor, uma nova realidade do mesmo, e usa a sua tecnologia para propor ou impor sua visão deste novo normal. Um exemplo clássico está no case entre a Blockbuster e a Netflix.
As tecnologias digitais farão parte do dia a dia da saúde e provavelmente, no futuro, o símbolo do profissional vestido de jaleco branco com estetoscópio será substituído pelo jaleco com smartphone.
Soul Healthcare Bank, contribui para construir a MEDICINA PRECISÃO. Uma medicina que poderá eliminar muito do trabalho robotizado que vemos hoje e tornar a medicina cada vez mais humana.